Região: Chile
Castas: Cabernet Sauvignon
Produtor: Vina Concha y Toro S.A.
Preço: Entre 24 e 30 reais
Álcool: 13.5%
Enólogo: Marcelo Papa
Notas de Prova:
Cor rubi de concentração mediana, mostra um nariz suave, com uma fruta
muito ligeira e um vegetal que conjuga bem com as notas apimentadas do
Cabernet, na boca é suave e de estrutura razoável, trata-se de um vinho
fácil, sem grande complexidade, mas apelativo, o final é médio.
Classificação: 14,5 (no total de 20)
Nota: a prova foi feita para a safra de 2007 mas atualmente no mercado brasileiro está a venda a safra de 2008 que é ligeiramente menso alcoolica, 13%.
Prova cedida ao Clube de Vinhos por : Pedro Rafael Barata (osvinhos.blogspot.com)
terça-feira, 30 de novembro de 2010
Nota de prova: Crios Cabernet Sauvignon 2008
Região: Argentina
Castas: Cabernet Sauvignon
Produtor: Dominio Del Plata
Preço: Entre 30 e 35 reais
Álcool: 14%
Enólogo: Susana Balbo
Notas de Prova: Cor intensa e nariz muito frutado e equilibrado, sendo que no decorrer da prova revela um ligeiro pimento e certas especiarias, na boca apresenta-se um vinho com estrutura, onde os taninos apesar de firmes estão bem integrados num conjunto marcado pela fruta, baunilha e por um leve toque vegetal, no final é um vinho redondo que conta com uma persistência ligeiramente acima da média.
Classificação: 15,5 (no total de 20)
Prova cedida ao Clube de Vinhos por : Pedro Rafael Barata (osvinhos.blogspot.com)
Castas: Cabernet Sauvignon
Produtor: Dominio Del Plata
Preço: Entre 30 e 35 reais
Álcool: 14%
Enólogo: Susana Balbo
Notas de Prova: Cor intensa e nariz muito frutado e equilibrado, sendo que no decorrer da prova revela um ligeiro pimento e certas especiarias, na boca apresenta-se um vinho com estrutura, onde os taninos apesar de firmes estão bem integrados num conjunto marcado pela fruta, baunilha e por um leve toque vegetal, no final é um vinho redondo que conta com uma persistência ligeiramente acima da média.
Classificação: 15,5 (no total de 20)
Prova cedida ao Clube de Vinhos por : Pedro Rafael Barata (osvinhos.blogspot.com)
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
Que vinhos prefere?
Em resposta a esta mensagem gostava que todos me falassem sobre os vinhos que prefere.
Branco, Tinto ou Rosado(ou rosé)?
de que Países?
outras informações que considerem inportante.
fico a aguardar as vossas informaçoes.
Branco, Tinto ou Rosado(ou rosé)?
de que Países?
outras informações que considerem inportante.
fico a aguardar as vossas informaçoes.
Nota de Prova: Santa Carolina Reserva Cabernet Sauvignon (2007)
Região:Vale de Colchaga
Castas: Cabernet Sauvignon
Produtor: Santa Carolina
Preço: 30 reais
Álcool: 14%
Notas de Prova: No nariz se sente frutas escuras e um pouco floral. Tem um paladar rico e concentrado, taninos doces, presente-se chocolate escuro e um pouco de baunilha. O fim apresenta-se com boa acidez, boa fruta e um pouco de pimenta. É um vinho elegante e rico em aromas. Bom para consumo imediato principalmente com alguns pratos de carne.
Castas: Cabernet Sauvignon
Produtor: Santa Carolina
Preço: 30 reais
Álcool: 14%
Notas de Prova: No nariz se sente frutas escuras e um pouco floral. Tem um paladar rico e concentrado, taninos doces, presente-se chocolate escuro e um pouco de baunilha. O fim apresenta-se com boa acidez, boa fruta e um pouco de pimenta. É um vinho elegante e rico em aromas. Bom para consumo imediato principalmente com alguns pratos de carne.
Classificação: 16 pontos (no total de 20)
Merlot
As uvas Merlot têm origem em França, na região de Bordéus.
Inicialmente era apenas utilizada para produzir vinhos em
conjunto com outras castas (vinhos de corte), no entanto atualmente já são
muito utilizadas para produzir varietais.
È uma uva que amadurece cedo e os seus vinhos podem ser
consumidos ainda jovens, no entanto também apresentam bom potencial de
envelhecimento em garrafa.
Os vinhos Merlot normalmente apresentam uma cor
vermelha-escura e são suaves, pois apresentam um teor alcoólico médio.
As principais notas aromáticas que os vinhos Merlot
apresentam são, ameixas pretas, amoras, chocolate derretido e frutas vermelhas
maduras.
Em termos de gastronomia podem ser harmonizados com carnes
de caça e aves e alguns pratos de carne de porco.
Nota de Prova: Luis Pato Vinhas Velhas 2007 (Branco)
Região: Regional Beiras
Castas: Vinhas Velhas, Bical, Cerceal e Sercialinho
Produtor: Adega Luis Pato
Preço: 55 reais
Álcool: 12%
Enólogo: Luís Pato
Notas de Prova: Apresenta uma cor dourada e um nariz vivo e elegante, mostrando-se muito mineral e bem acompanhado por notas de fruta madura e um leve fumado, na boca revela-se muito equilibrado e frutado, com uma bela frescura e uma acidez bem viva, é um vinho harmonioso e envolvente, já o final, é prolongado e estruturado.
Castas: Vinhas Velhas, Bical, Cerceal e Sercialinho
Produtor: Adega Luis Pato
Preço: 55 reais
Álcool: 12%
Enólogo: Luís Pato
Notas de Prova: Apresenta uma cor dourada e um nariz vivo e elegante, mostrando-se muito mineral e bem acompanhado por notas de fruta madura e um leve fumado, na boca revela-se muito equilibrado e frutado, com uma bela frescura e uma acidez bem viva, é um vinho harmonioso e envolvente, já o final, é prolongado e estruturado.
Classificação: 16,5 pontos (no total de 20)
Prova cedida ao Clube de Vinhos por : Pedro Rafael Barata (osvinhos.blogspot.com), feita em Janeiro de 2010
sábado, 27 de novembro de 2010
Syrah
Trata-se de uma casta com origem em França, é também conhecida, principalmente na Austrália como Shiraz.
Produz vinhos escuros, com um elevado grau de álcool.
É uma casta que para além de produzir bons vinhos varietais, em meu entender é otima para combinar com outras castas, pois envelhece muito bem.
As principais notas aromáticas que esta casta apresenta são sabores a cerejas pretas, amoras, ameixas, pimenta preta, gengibre, violeta, chocolate preto e groselhas negras.
Acompanha muito bem carnes, aves, queijos amarelos, fondues, crepes e soufflés.
Vinho Tinto com Carne e Vinho Branco com peixe? ou não?
Um dos momentos em que todos nós mais bebemos vinho é nas refeições.
E se essas refeições forem feitas na companhia de amigos e família o
prazer de as acompanhar com um bom vinho é superior.
Uma das questões que se coloca quando se escolhe um vinho para uma refeição é se vamos escolher um vinho branco ou um vinho tinto. Muitas vezes essa escolha é inconsciente e se vamos comer carne escolhemos um vinho tinto ou se vamos comer peixe escolhemos um vinho branco.
Será que esta escolha é a mais correta?
Pessoalmente acho que na maior parte das vezes é sim a escolha mais correta, no entanto é preciso ter em conta que carne é que se vai comer, pois muitas vezes uma carne de aves ou mesmo de porco(depende sempre do tempero), poderá ser melhor harmonizada com um vinho Branco, sendo que na escolha de um vinho Branco para este tipo de carne é importante ter em conta se o vinho em causa irá "aguentar" a refeição em causa. Por isso a escolha de Brancos com mais corpo é a mais acertada, inclusive são bons pratos para acompanhar com Brancos que tenham algum tempo de estagio em madeira.
E no caso dos tintos nem sempre devem ser bebidos só com carnes, aliás muitos peixes, principalmente os mais pesados(com mais gordura), e em meu entender o bacalhau deve igualmente ser acompanhado por um bom vinho tinto.
E mesmo entre os tintos nem todos podem ser harmonizados com todo o tipo de carnes, por isso é importante conhecer cada casta de vinho para escolher o melhor vinho tinto para cada refeição. O mesmo se aplica aos vinhos Brancos, pois nem todos os vinhos brancos são bem harmonizados com todos os peixes.
Por isso no blog (clubedevinhos.blogspot.com) irei regularmente colocar as carateristicas de cada casta.
Quando se tratar de vinhos de corte, devemos ter em conta as castas que esse vinho tem para fazer a escolha (felizmente vários produtores já começam a colocar quais os melhores pratos para serem consumidos com o vinho em causa, por isso é importante ler sempre o contra-rotulo para ter mais informações acerca do vinho em causa).
Depois existem também o tipo de consumidores que não gosta de um dos tipos de vinho(ou branco ou tinto) e por isso prefere harmonizar todo o tipo de comida com o tipo de vinho que mais aprecia, pessoalmente acho que o mais importante é tirar prazer do vinho e se alguém prefere vinho tinto e não gosta de branco, não encontro nenhum mal em acompanhar mesmo os pratos de peixes leves com vinho tinto, o importante é mesmo tirar prazer do vinho.
Uma das questões que se coloca quando se escolhe um vinho para uma refeição é se vamos escolher um vinho branco ou um vinho tinto. Muitas vezes essa escolha é inconsciente e se vamos comer carne escolhemos um vinho tinto ou se vamos comer peixe escolhemos um vinho branco.
Será que esta escolha é a mais correta?
Pessoalmente acho que na maior parte das vezes é sim a escolha mais correta, no entanto é preciso ter em conta que carne é que se vai comer, pois muitas vezes uma carne de aves ou mesmo de porco(depende sempre do tempero), poderá ser melhor harmonizada com um vinho Branco, sendo que na escolha de um vinho Branco para este tipo de carne é importante ter em conta se o vinho em causa irá "aguentar" a refeição em causa. Por isso a escolha de Brancos com mais corpo é a mais acertada, inclusive são bons pratos para acompanhar com Brancos que tenham algum tempo de estagio em madeira.
E no caso dos tintos nem sempre devem ser bebidos só com carnes, aliás muitos peixes, principalmente os mais pesados(com mais gordura), e em meu entender o bacalhau deve igualmente ser acompanhado por um bom vinho tinto.
E mesmo entre os tintos nem todos podem ser harmonizados com todo o tipo de carnes, por isso é importante conhecer cada casta de vinho para escolher o melhor vinho tinto para cada refeição. O mesmo se aplica aos vinhos Brancos, pois nem todos os vinhos brancos são bem harmonizados com todos os peixes.
Por isso no blog (clubedevinhos.blogspot.com) irei regularmente colocar as carateristicas de cada casta.
Quando se tratar de vinhos de corte, devemos ter em conta as castas que esse vinho tem para fazer a escolha (felizmente vários produtores já começam a colocar quais os melhores pratos para serem consumidos com o vinho em causa, por isso é importante ler sempre o contra-rotulo para ter mais informações acerca do vinho em causa).
Depois existem também o tipo de consumidores que não gosta de um dos tipos de vinho(ou branco ou tinto) e por isso prefere harmonizar todo o tipo de comida com o tipo de vinho que mais aprecia, pessoalmente acho que o mais importante é tirar prazer do vinho e se alguém prefere vinho tinto e não gosta de branco, não encontro nenhum mal em acompanhar mesmo os pratos de peixes leves com vinho tinto, o importante é mesmo tirar prazer do vinho.
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
Nota de prova: Colomé Estate Malbec 2005
Colomé Estate Malbec 2005
Região: Argentina
Castas: Malbec, Cabernet Sauvignon e Tannat
Produtor: Bodegas Colomé
Preço: 100 Reais (aproximado)
Álcool: 15%
Enólogo: Randle Johnson e Thibaut Delmotte
Nota de prova: Cor rubi intensa e aromas exuberantes de frutos silvestres, leves
sugestões florais e vegetais, notas fumadas e levemente alicoradas, que
no seu conjunto primam pela elegância, o paladar é requintado, vivo,
carnudo e volumoso, é um vinho muito harmonioso e complexo, destaque
para as notas de tabaco e baunilha vindas das barricas, para a fruta
sempre presente e para uns leve aconchegos achocolatados que conferem
nobreza ao vinho durante toda a prova, encorpado e com um final
simplesmente fantástico de complexidade e persistência.
Classificação: 17 pontos (no total de 20)
Prova cedida ao Clube de Vinhos por : Pedro Rafael Barata (osvinhos.blogspot.com), feita em Novembro de 2010
Chardonnay
Chardonnay
A uva Chardonnay é por muitos considerada a principal no que diz respeito a uvas brancas. São uvas fácil de cultivar, pois se adaptam facilmente a uma grande variedade de solos e climas. Para alem de produzir excelentes vinhos de mesa(ou vinhos finos), também é utilizada na produção de excelentes espumantes. Tem a sua origem em França nas regiões de Champagne e Borgonha e é uma das castas utilizadas na produção dos mais famosos champanhes do mundo.
Em termos de notas aromáticas depende muito se o vinho teve ou não estágio em madeira, pois é uma das castas brancas que está a ser utilizada para fazer vinhos que estagiam em madeira. Se não estagiar em madeira sente-se presença de limão, maça e pêra. Se estagiar pouco tempo em madeira já se poderá encontrar sabores a noz-moscada, flocos de aveia e maçã assada, por outro lado se tiver uma grande presença de madeira já se irá sentir sabores a baunilha, gordura de bacon, bolo de limão e caramelo.
Deve ser servido com peixes leves, carnes brancas e pratos mais simples como saladas. É muito bom para acompanhar frutas e queijos leves.quinta-feira, 25 de novembro de 2010
Vinhos Varietais ou vinhos de corte?
Uma das questões que qualquer consumidor se coloca no momento de comprar um vinho novo é se deve comprar um vinho varietal das castas mais famosas (como Cabernet Sauvignon, Chardonnay, Syrah, Merlot, Malbec, etc) ou um vinho de corte (que inclua algumas das castas referidas ou outras).
Pessoalmente gosto mais de vinhos de corte, pois normalmente são mais compostos e mais ricos em paladares. Estes vinhos se bem trabalhados pelo enologo poderão dar-nos um maior leque de sabores.
Claro que bom vinho varietal poderá satisfazer na perfeição uma prova, principalmente quando harmonizado com uma boa refeição. E serve também para que possamos conhecer melhor as caraterísticas de cada uma das castas. Em termos de iniciação á prova de vinhos estes vinhos podem ser um bom inicio. Mas mesmo para quem já tem o habito de consumir vinhos de corte, é sempre um prazer voltar a um bom varietal, principalmente se se tratar de uma casta que se aprecie em especial.
É impossível alguém afirmar que os vinhos de corte são melhores que os varietais ou o contrario, pois em ambos os tipos de vinhos é possível encontrar vinhos de qualidade superior, e quando achamos que o melhor é um determinado tipo, provamos um vinho do outro tipo que nos faz pensar o contrario.
Por isso o meu conselho é que se alterne entre vinhos de corte e vinhos varietais.
Pessoalmente gosto mais de vinhos de corte, pois normalmente são mais compostos e mais ricos em paladares. Estes vinhos se bem trabalhados pelo enologo poderão dar-nos um maior leque de sabores.
Claro que bom vinho varietal poderá satisfazer na perfeição uma prova, principalmente quando harmonizado com uma boa refeição. E serve também para que possamos conhecer melhor as caraterísticas de cada uma das castas. Em termos de iniciação á prova de vinhos estes vinhos podem ser um bom inicio. Mas mesmo para quem já tem o habito de consumir vinhos de corte, é sempre um prazer voltar a um bom varietal, principalmente se se tratar de uma casta que se aprecie em especial.
É impossível alguém afirmar que os vinhos de corte são melhores que os varietais ou o contrario, pois em ambos os tipos de vinhos é possível encontrar vinhos de qualidade superior, e quando achamos que o melhor é um determinado tipo, provamos um vinho do outro tipo que nos faz pensar o contrario.
Por isso o meu conselho é que se alterne entre vinhos de corte e vinhos varietais.
Pinot Noir
Necessita de um clima frio e húmido e um solo com algum teor calcário para atingir a sua plenitude. è uma das uvas de maior dificuldade de cultivo, sendo que uma das razões para isso se deve ao fato de ter uma pele muito fina e frágil.
As notas aromaticas mais presentes nos vinhos com Pinot Noir sao a Framboesa, morango, cerejas e graus de cafe.
Vinhos Pinot Noir acompanham muitíssimo bem todo o tipo de aves, vitela, javali, porco e as carnes vermelhas mais pesadas para alem de queijos.
Cabernet Sauvignon
Cabernet Sauvignon
Trata-se de uma das uvas mais reconhecida internacionalmente. Tem origem em França, na região de Bordéus e surgiu do cruzamento entre as uvas Cabernet Franc e Sauvignon Blanc.
Normalmente produz vinhos densos. É uma uva bastante versátil, adaptando-se bem a vários climas e solos, sendo essa uma das razões para que atualmente encontremos Cabernet Sauvignon em quase todos os países produtores de vinho.
São uvas de pequena dimensão e pele grossa é muitas vezes misturada com outras uvas de forma a suavizar o paladar final do vinho.
As principais notas aromáticas desta uva(mais visíveis em vinhos varietais), são groselhas negras, cacau, ameixas pretas, amoras, eucalipto, pimenta verde moída, chocolate preto e baunilha.
produz bons vinhos(nomeadamente em vinhos varietais) para serem servidos com carnes vermelhas, strogonoff, soufflés de queijo ou puré de batata
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
Será possivel comprar vinhos mais BARATOS?
Quando se analisa os preços dos vinhos no mercado brasileiro e se compara com os preços dos mesmos vinhos noutros mercados a primeira questão que se coloca é "porque os vinhos são tão caros no Brasil?"
Se esta questão for colocada a um importador ou distribuidor de vinhos o mesmo dá uma resposta clara. Os impostos para os vinhos no Brasil são muito elevados.
Em parte esta afirmação é verdadeira, mas os impostos não explicam tudo.
Quando vemos um vinho europeu que no seu mercado de origem esta a venda em lojas ou supermercados por 2 euros(4,7 reais), e vemos que o mesmo vinho esta a venda nas lojas ou supermercados no Brasil por 30 reais ou mais, claramente concluímos que não são só os impostos que explicam o preço elevado dos vinhos no Brasil.
Fazendo as contas de uma forma simplificada podemos ver que o vinho que esta no mercado europeu a 4,7 reais já inclui os impostos locais e ganho tanto do produtor como do supermercado e da loja.
Tomemos por exemplo um vinho que venha de Portugal. Um vinho que esteja a venda num supermercado por 4,7 reias, ja inclui os impostos, que no caso são 12%(IVA, que é semelhante ao ICMS), como tal o preço sem impostos desse vinho seria de 4,2 reais. Como este é o preço de venda nos supermercados, imaginemos que a margem dos supermercados lá em Portugal é baixa, consideremos 20%, deste modo o vinho esta a ser vendido pelo produtor a 3,5 reais.
Consideremos que esse mesmo produtor vende para o mercado externo os vinhos a um preço 10% superior ao que vende para o mercado local, temos que o preço de venda do vinho para o mercado externo é de 3,85 reais(preço FOB).
Agora só falta colocar todos os custos ate ao vinho chegar ao Brasil.
Vamos considerar que o custo de transporte marítimo mais os seguros e despesas com despachantes equivalem a 1 reais por garrafa(normalmente este valor é cerca de metade). Desta forma temos que o vinho chega ao Brasil a 4,85 reais, este valor sem impostos sejam de importação ou IPI ou ICMS ou outros.
se aos 4,85 reais somarmos todos os impostos federais (Imposto de importação, IPI, PIS e COFINS), temos que o vinho passa para os 7,45 reais.
Por aqui se vê que o vinho que saiu de Portugal(ou qualquer outro país europeu) ao preço de 3,85 reias com impostos federais passa a custar 7,45 reais. Agora falta colocar os impostos estaduais (ICMS) e a margem do importador.
Considerando o estado de São Paulo (pois tem Substituição tributaria, o que faz aumentar o preço do vinho), temos que se o importador não colocasse margem nenhuma o vinho já com impostos ficaria a 10,10 reais. Mas o importador tem que ganhar dinheiro. Consideremos que é um importador simpático e apenas aplica uma taxa de 33,33%(taxa bruta pois depois com impostos e outras despesas a taxa liquida será inferior). Temos que os 7,45 reais a que o vinho sai depois dos impostos federais o vinho passa a ser vendido pelo importador a 15,15 reais.
Neste caso temos que o vinho que saiu da Europa a 3,85 reais é vendido pelo importador(a ganhar 33,33%) por 15,15 reais. (infelizmente os importadores colocam margens superiores o que aumenta o preço do vinho a saída do importador)
Como nós compramos o vinho em supermercados ou lojas os vinhos chegam a nossa casa por mais de 30 reais.
Temos, atualmente, que o vinho que sai da Europa a 3,85 reais chega a nossas casas a mais de 30 reais.
Deste modo, o objetivo do Clube de Vinhos é fazer chegar a casa de cada consumidor o vinho a preços mais atrativos, pois todos juntos temos que dizer que é possível comprar vinhos mais BARATOS.
Trazendo o vinho diretamente do Produtor para o consumidor, utilizando um importador simpático (pois as leis brasileiras obrigam a que a importação de vinho seja feita por importadores registados) é possivel colocar em casa de cada um o vinho com um desconto de cerca de 40% ou mais.
Façamos uma conta simples.
O tal vinho que sai da Europa a 3,85 reais, e que com impostos federais passa para os 7,45, consideremos que o importador (que só irá servir de intermediário e não terá o risco de armazenagem, etc), irá fazer o serviço de importação cobrando uma taxa de 20%, deste modo com todos os impostos estaduais (estamos a considerar São Paulo) ficaria a 12,65 reais. Somando a isto o custo de transporte(frete ate a casa de cada consumidor), para São Paulo o frete por caixa de 6 fica a cerca de 14 reais o que dá uma media de 2,33 reais por garrafa, deste modo a garrafa de vinho pode chegar a casa de cada consumidor ao preço de 14,98 reais. Sendo que atualmente estes vinhos estão a venda no mercado acima dos 30 reais, temos que o ganho de utilizar o Clube de Vinhos é superior a 50%, basicamente pode comprar 6 garrafas pelo preço que atualmente compra 3.
Voltando á pergunta do titulo desta nota... Será possível comprar vinhos mais BARATOS?
a resposta é simples... só depende de cada um de vocês querer, pois havendo uma quantidade minima de interessados em utilizar o Clube de Vinhos para comprar os seus vinhos será possível começar a trazer vinhos para sua casa a preços muito inferiores.
Você quer comprar vinhos mais BARATOS? se a sua resposta é sim faça-se amigo do Clube de Vinhos no Facebook e quando o numero de amigos atingir um valor suficiente começaremos a fazer ofertas de vinhos com preços muito atrativos.
Se esta questão for colocada a um importador ou distribuidor de vinhos o mesmo dá uma resposta clara. Os impostos para os vinhos no Brasil são muito elevados.
Em parte esta afirmação é verdadeira, mas os impostos não explicam tudo.
Quando vemos um vinho europeu que no seu mercado de origem esta a venda em lojas ou supermercados por 2 euros(4,7 reais), e vemos que o mesmo vinho esta a venda nas lojas ou supermercados no Brasil por 30 reais ou mais, claramente concluímos que não são só os impostos que explicam o preço elevado dos vinhos no Brasil.
Fazendo as contas de uma forma simplificada podemos ver que o vinho que esta no mercado europeu a 4,7 reais já inclui os impostos locais e ganho tanto do produtor como do supermercado e da loja.
Tomemos por exemplo um vinho que venha de Portugal. Um vinho que esteja a venda num supermercado por 4,7 reias, ja inclui os impostos, que no caso são 12%(IVA, que é semelhante ao ICMS), como tal o preço sem impostos desse vinho seria de 4,2 reais. Como este é o preço de venda nos supermercados, imaginemos que a margem dos supermercados lá em Portugal é baixa, consideremos 20%, deste modo o vinho esta a ser vendido pelo produtor a 3,5 reais.
Consideremos que esse mesmo produtor vende para o mercado externo os vinhos a um preço 10% superior ao que vende para o mercado local, temos que o preço de venda do vinho para o mercado externo é de 3,85 reais(preço FOB).
Agora só falta colocar todos os custos ate ao vinho chegar ao Brasil.
Vamos considerar que o custo de transporte marítimo mais os seguros e despesas com despachantes equivalem a 1 reais por garrafa(normalmente este valor é cerca de metade). Desta forma temos que o vinho chega ao Brasil a 4,85 reais, este valor sem impostos sejam de importação ou IPI ou ICMS ou outros.
se aos 4,85 reais somarmos todos os impostos federais (Imposto de importação, IPI, PIS e COFINS), temos que o vinho passa para os 7,45 reais.
Por aqui se vê que o vinho que saiu de Portugal(ou qualquer outro país europeu) ao preço de 3,85 reias com impostos federais passa a custar 7,45 reais. Agora falta colocar os impostos estaduais (ICMS) e a margem do importador.
Considerando o estado de São Paulo (pois tem Substituição tributaria, o que faz aumentar o preço do vinho), temos que se o importador não colocasse margem nenhuma o vinho já com impostos ficaria a 10,10 reais. Mas o importador tem que ganhar dinheiro. Consideremos que é um importador simpático e apenas aplica uma taxa de 33,33%(taxa bruta pois depois com impostos e outras despesas a taxa liquida será inferior). Temos que os 7,45 reais a que o vinho sai depois dos impostos federais o vinho passa a ser vendido pelo importador a 15,15 reais.
Neste caso temos que o vinho que saiu da Europa a 3,85 reais é vendido pelo importador(a ganhar 33,33%) por 15,15 reais. (infelizmente os importadores colocam margens superiores o que aumenta o preço do vinho a saída do importador)
Como nós compramos o vinho em supermercados ou lojas os vinhos chegam a nossa casa por mais de 30 reais.
Temos, atualmente, que o vinho que sai da Europa a 3,85 reais chega a nossas casas a mais de 30 reais.
Deste modo, o objetivo do Clube de Vinhos é fazer chegar a casa de cada consumidor o vinho a preços mais atrativos, pois todos juntos temos que dizer que é possível comprar vinhos mais BARATOS.
Trazendo o vinho diretamente do Produtor para o consumidor, utilizando um importador simpático (pois as leis brasileiras obrigam a que a importação de vinho seja feita por importadores registados) é possivel colocar em casa de cada um o vinho com um desconto de cerca de 40% ou mais.
Façamos uma conta simples.
O tal vinho que sai da Europa a 3,85 reais, e que com impostos federais passa para os 7,45, consideremos que o importador (que só irá servir de intermediário e não terá o risco de armazenagem, etc), irá fazer o serviço de importação cobrando uma taxa de 20%, deste modo com todos os impostos estaduais (estamos a considerar São Paulo) ficaria a 12,65 reais. Somando a isto o custo de transporte(frete ate a casa de cada consumidor), para São Paulo o frete por caixa de 6 fica a cerca de 14 reais o que dá uma media de 2,33 reais por garrafa, deste modo a garrafa de vinho pode chegar a casa de cada consumidor ao preço de 14,98 reais. Sendo que atualmente estes vinhos estão a venda no mercado acima dos 30 reais, temos que o ganho de utilizar o Clube de Vinhos é superior a 50%, basicamente pode comprar 6 garrafas pelo preço que atualmente compra 3.
Voltando á pergunta do titulo desta nota... Será possível comprar vinhos mais BARATOS?
a resposta é simples... só depende de cada um de vocês querer, pois havendo uma quantidade minima de interessados em utilizar o Clube de Vinhos para comprar os seus vinhos será possível começar a trazer vinhos para sua casa a preços muito inferiores.
Você quer comprar vinhos mais BARATOS? se a sua resposta é sim faça-se amigo do Clube de Vinhos no Facebook e quando o numero de amigos atingir um valor suficiente começaremos a fazer ofertas de vinhos com preços muito atrativos.
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